quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Boas Festas

"A celebração do aniversário de Jesus precisa ser marcada pelo sacrifício de, ao menos, um desejo seu e pela derrota do anseio mais desastroso do ego. A celebração deve tomar a forma da adesão aos ensinamentos de Jesus, da lealdade aos princípios que Ele abraçou, da prática das disciplinas que Ele estabeleceu e da experiência da consciência do Divino que Ele buscou despertar."

"O destino não muda com a mudança de ano. Junto com a mudança de ano, suas ações deveriam mudar também para melhor." 

(Bhagavan Sri Sathya Sai Baba)


Chegamos ao fim de 2014. Mais um ano que se vai, mais um ano que chega. Para o aspirante espiritual, resoluções de ano novo são inúteis se não são acompanhadas por um esforço sincero em direção ao autoconhecimento, à mudança de hábitos, à compreensão dos mecanismos do ego.

Krishna, Jesus, Buda, Sai Baba são mestres que nos impulsionam em direção a nós mesmos. Eles não vieram à Terra em busca de devotos; eles não chegaram aqui para incentivar em nós a dependência. Ao contrário, eles vieram para que sejamos livres, independentes, mestres de nós mesmos. Isto só é possível com o autoconhecimento. E o autoconhecimento só é possível com a auto-observação. 

Ame-se. Observe-se. Penetre em si mesmo, nas profundezas da sua alma. É lá a região onde vivem os grandes mestres. É lá a região onde mora o seu mestre interno. Único e insubstituível. 

O mundo precisa urgentemente de paz, de pessoas de boa vontade e coragem para realizar a viagem ao centro de si mesmo. Sai Baba e os grandes mestres são sinalizadores. Mas o viajante é você. Realize-se e tenha um verdadeiro Ano Novo. Conhecer a si mesmo é a maior contribuição que podemos dar para um mundo de paz.

"Os anos se passaram, mas os sentimentos do homem não se tornaram puros. Ele só atingirá paz quando houver transformação nos seus sentimentos. Sob quaisquer circunstâncias, deixem seus sentimentos serem puros e ideais. Deixem todas as suas ações serem para o bem-estar dos outros." - Sai Baba


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

90 Anos do Advento



Comemoramos neste mês de novembro, no dia 23, o advento de Bhagavan Sri Sathya Sai Baba, o Avatar conhecido como a verdadeira Encarnação do Amor. 90 anos da descida à Terra deste Ser, cujas ações, ensinamentos e trajetória de vida foram de amor, abnegação, serviço.

"Declaro que estou em cada um, em cada ser. Assim sendo, não odeiem a ninguém ou usem idéias astuciosas contra quem quer que seja. Espalhem sempre Amor, por toda parte. Esta é a maneira de prestar-Me reverência. Não busquem medir-Me ou avaliar-Me. Estou além do seu entendimento."

Sai: espelho cristalino a refletir nossas almas.
Sai: infinita onda de amor e compaixão.
Sai: leveza inexplicável.
Sai: abismo insondável de paz.
Sai: Luz da eterna consciência.



“Os seres humanos não podem compreender o Absoluto sem forma e sem atributos. Os Avatares (Encarnações Divinas) surgem na forma humana para permitir à humanidade experimentar o Sem Forma em uma forma que seja acessível e útil. Um Avatar assume a forma que seja benéfica e dentro do alcance dos seres humanos. Um esforço deve ser feito para entender a natureza da divindade. É somente quando Deus vem na forma humana que os seres humanos podem ter a completa oportunidade de experimentar e desfrutar do Divino.”

"Declaro que estou em cada um, em cada ser. Assim sendo, não odeiem a ninguém ou usem idéias astuciosas contra quem quer que seja. Espalhem sempre Amor, por toda parte. Esta é a maneira de prestar-Me reverência. Não busquem medir-Me ou avaliar-Me. Estou além do seu entendimento."

"Muitos devem estar pensando sobre o presente para oferecer a Swami em Seu aniversário. O presente dado a Deus deve ser o amor puro, firme e abnegado. Você pode alegrar-se que tem dado ao Senhor um verdadeiro presente apenas quando ama seu próximo, compartilha seus sofrimentos e se envolve em servi-los. Adote aldeias e torne-as aldeias ideais. Ricos e poderosos têm muitos servos. O angustiado, o pobre, o doente não tem ninguém para atendê-los. Vá a eles e seja seu amigo e parente, seu mais próximo amigo. Deixe-os recebê-lo como tal. Não despeje espiritualidade aos ouvidos daqueles que são torturados pela fome e afligidos pela dor. Primeiro sacie sua fome. Sirva-os como Deus e dê alimentos, roupas e medicamentos e, em seguida, ensine-lhes espiritualidade. Eu o abençoo com longa vida, boa saúde, felicidade, paz e prosperidade. Que você possa dedicar sua força intelectual, espiritual, mental e física e habilidades a serviço do Universo."


Agradecemos, Senhor, pela Tua passagem humana pela Terra!


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Egoísmo

"O egoísmo arruína muitas causas boas e muitos projetos bons, pois não permite que dois homens competentes trabalhem juntos. Alegria, paz, coragem, cooperação e amor prosperam na ausência do ego."

Bhagavan Sri Sathya Sai Baba

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Divali, o Festival das Luzes

"Deepavali é o Festival da Luz. O conhecimento é considerado como Luz, mas, comumente, não passa de nevoeiro que obscurece. Somente o Amor propicia Luz. Expansão é vida, e expansão é a essência do Amor. Amor é Deus. Viva em Amor."

(Sathya Sai Baba) 

Divali (Diwalli, Divapali, Deepawali), o Festival das Luzes, é uma das festividades mais significativas do universo hindu. É a festa em que se reverencia, principalmente, Lakshmi e Ganesha. Divali significa: “fileira de luzes”. 

O hindu costuma festejar a data com muitos fogos de artifício e muitas alegorias. As casas são especialmente limpas, portas e janelas são abertas simbolicamente para a entrada de Maha Lakshmi, a Deusa da Abundância.

É realizada no décimo quinto dia da quinzena escura do mês Kârtika (21 de outubro a 18 de novembro) que, neste ano, celebra-se entre os dias 07 a 13 de novembro. Neste festival, comemora-se a morte do demônio Narakâsura pelas mãos de Krishna, como também a volta de Rama à cidade de Ayodhya, depois de sua vitória contra Ravana, rei dos demônios. Segundo a lenda, os habitantes da cidade cobriram as muralhas e os telhados das casas com lamparinas para que Rama pudesse facilmente encontrar o caminho. 

O Avatar celebrando o Divali
Fogos de artifício e muitas luzes são a tônica. Durante a noite, é costume deixar as janelas das casas abertas, para que a Deusa Lakshmi possa entrar e inundar a família com suas bênçãos.

Todas as luzes, a óleo ou elétricas são acesas nas casas, nas lojas, nos escritórios, num belo espetáculo. Elas simbolizam a luz do conhecimento, a libertação da ignorância. Muitas ruas são decoradas com enfeites multicoloridos. Presentes são trocados e roupas novas são compradas para o Festival das Luzes.

Existem muitas histórias que falam da origem deste festival. Algumas dizem que ele celebra o casamento de Lakshmi com o Senhor Vishnu.


Diz o Avatar:

"A partir do próprio nome do festival de hoje – ‘Deepavali’ -, podemos concluir que o resplendor Divino está visível nele. ‘Deepavali’ significa ‘o arranjo das luzes’. 'Conduza-me da escuridão à luz' (Thamasomaa Jyotirgamaya) é uma oração dos Upanishads. Ela significa que a luz é necessária onde houver escuridão. O que é essa escuridão? A tristeza é uma forma de escuridão. A falta de paz é outra. A decepção é uma forma de escuridão. A falta de entusiasmo é outra ainda. Todas elas são formas diferentes de escuridão. Para se livrar da escuridão da tristeza, você precisa acender a lâmpada da felicidade. Para dissipar a escuridão da doença, você precisa instalar a luz da saúde. Para vencer a escuridão de perdas e fracassos, você precisa expressar a luz da prosperidade."

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Sai Baba e a Morte

No Dia de Finados, é oportuno meditar nas reflexões de Sathya Sai Baba sobre o princípio da mortalidade:

"Assim como você muda sua roupa, você também tem que mudar seu corpo, um dia ou outro. Esta é a razão de se dizer que 'a morte é a vestimenta da vida'. Aquilo que é responsável pelo nascimento é responsável, também, pela morte. Este corpo é como uma nuvem passageira. Enquanto houver vida no corpo, use-a no serviço aos outros. Empenhe-se no serviço até a última respiração. O serviço ao homem é serviço a Deus."

"O nascimento e a morte estão – ambos - relacionados ao corpo, e não ao princípio vital. O homem experimenta o nascimento e a morte por causa do seu apego ao corpo. Ele será libertado do ciclo de nascimento e morte somente quando abandonar o apego ao corpo e se entregar completamente à Vontade de Deus."

"A morte não deve despertar medo. Não deve ser considerada como mau agouro. Você não deve fugir do problema, imaginando que a morte só acontece aos outros e que não acontecerá a você. Você também não deveria adiar a reflexão sobre a morte, julgando que tal reflexão é inadequada agora, e inútil. Pois, a investigação sobre a morte é realmente a investigação sobre sua própria Realidade."

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Festival de Navaratri

"As deusas Durga, Lakshmi e Sarasvati habitam o coração humano. Elas representam os três tipos de potências no homem: o poder da vontade, o poder da ação intencional e o poder do discernimento. O que a pessoa deveria fazer durante esses dez dias do sagrado Festival de Navaratri? Converter seu poder da vontade numa aspiração por Deus, converter seu poder da ação intencional numa força para realizar ações Divinas e converter seu poder do discernimento no próprio Divino." (Sathya Sai Baba)

Este ano, o Festival conhecido no Hinduísmo como Dasara ou Navarathri ocorrerá a partir do dia 13 até o dia 21 de outubro.

Gostamos de marcar neste blog os festivais do Hinduísmo não para simplesmente louvar o Hinduísmo, pois Sai Baba é um mestre universal e, como tal, sempre nos ensinou o respeito a todas as religiões. O Hinduísmo, entretanto, quando analisado com maior profundidade, não deve ser considerado uma religião; faz parte dos Vedas e traduz ensinamentos universais, que deram origem às religiões do mundo. Uma vez compreendidos os símbolos desses ensinamentos, podemos agregá-los a qualquer religião que sigamos. São símbolos arquetípicos que fazem parte da natureza humana.

Diz Sathya Sai: "Os Bharatiyas (indianos) têm celebrado o festival Navaratri desde tempos remotos como uma forma de venerar Devi, o Divino, como mãe".

O Festival de Navaratri celebra a vitória das forças positivas do universo, através do poder feminimo (Shakti). Shakti, a Divina Mãe, é o poder divino em ação na Natureza. É ela que coloca o universo em movimento. Esse poder se manifesta de forma tripla, como Durga, Lakshmi e Saraswati.

Navaratri significa, literalmente: nove noites. Os 
três primeiros dias são dedicados ao louvor e adoração do aspecto Durga; os três dias seguintes são consagrados ao aspecto Lakshmi e os três últimos dias são oferecidos ao aspecto Saraswati.


Durga, Laksmi e Saraswati, com sua potente energia transformadora, foram capazes de vencer o ego, derrotando os seis inimigos do homem, instalados em sua própria consciência interna. São eles: 1) a sensualidade, a luxúria; 2) o rancor, a animosidade; 3) a ambição, a avidez; 4) o apego; 5) o orgulho, a soberba e 6) o ciúme, a malícia.

Assim, nos três primeiros dias, devemos invocar Durga (nosso poder interno), pedindo-lhe força para destruir nossas tendências negativas. Nos três dias seguintes, invocamos Lakshmi, que significa glorificar nossa riqueza divina interior (a riqueza aparente de Lakshmi é o reflexo e a consequência natural do seu tesouro interno. Para o Hinduísmo, não é pecado possuir bens materiais, pois tudo é divino). Finalmente, nas três últimas noites, invocamos Saraswati, o aspecto da divindade que incorpora o Conhecimento, a Iluminação, a Verdade Suprema. Ou seja, vencendo o poderio do ego, adquire-se riqueza espiritual para, enfim, chegar ao Conhecimento da Verdade.

O décimo dia do Festival é chamado Vijaya Dashami (festa da vitória), celebrando o clímax, a iluminação, o renascimento espiritual.

"A suprema Shakti se manifesta na forma de Durga, Lakshmi e Saraswati. Durga nos dá energia física, mental e espiritual. Lakshmi nos concede riqueza - não apenas dinheiro, mas riqueza intelectual, a riqueza de caráter, bondade e saúde. Saúde também é riqueza! Saraswati nos concede inteligência, capacidade de investigação intelectual e poder de discernimento. Assim, o festival Navaratri (nove noites) é celebrado a fim de proclamar ao mundo o poder da Mãe Divina. Sua própria mãe é a combinação de todos esses seres Divinos. Ela fornece energia, riqueza e inteligência. Ela sempre quer o seu progresso na vida e, portanto, representa todas as três deusas. Reconhecendo-a como a própria encarnação de todas as forças divinas, deve-se mostrar reverência a ela e tratá-la com amor. Essa é a verdadeira mensagem que o festival Navaratri nos dá.” (Sathya Sai Baba)

Mantras para Durga:

https://www.youtube.com/watch?v=XWeTG-cT6GE





segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Sai Baba e a Árvore

Krishna recostado na árvore banyan
Hoje, no Dia da Árvore, não podemos esquecer Aquele que tantos exemplos nos deixou de suprema compaixão por todos os reinos, inclusive o vegetal. 

Relembramos o Sai Baba jovem, debaixo daquela que iria depois ser conhecida como a "árvore dos desejos", satisfazendo o desejo das crianças de Puttaparthi e, ao mesmo tempo, demonstrando para elas o Seu magnífico poder sobre a matéria: as crianças escolhiam a fruta e Ele a colhia da árvore, à sombra da qual brincavam e descansavam. Mangas, maçãs, peras, uvas... todas materializadas pelo poder do Avatar, para espanto dos meninos e assombro dos aldeões.

O respeito às árvores, bem como ao meio ambiente como um todo, faz parte dos valores humanos que o homem está esquecendo e que Sathya Sai veio para resgatar. O que somos nós sem as árvores? Que tremenda inconsciência é essa que nos leva a devastar o que realmente importa, o que realmente nos dá vida, o que realmente é essencial? 

Que o Avatar nos ajude e nos impulsione a uma nova consciência de preservação, porque preservar é amar!

Pensamentos de Sathya Sai Baba, escolhidos para representar o Dia da Árvore:
  • “A natureza é uma grande pregadora de verdades espirituais. Por exemplo: considere uma árvore. Ela suporta calor e chuva, verão e inverno, e todo o dano que lhe é causado. Ela oferece sombra e frutos a quem dela se aproxima. Ela não tem sentimento algum de ódio, ou vingança, para aqueles que lhe causam danos. Ela não espera retorno algum daqueles que se beneficiam dela. Todo mundo deveria aprender com a árvore essa lição de serviço abnegado e paciência.”  
  • "A árvore é uma extensão ampla de folha e flor, fruto e verde. Ela é um sistema extenso de tronco, galhos e pequenos ramos. Tudo isso se originou de uma única semente minúscula! De forma semelhante, contemple, por um instante, a magnífica abundância da vida, em toda sua rica variedade: o forte e o fraco, o caçador e a presa, o aflito e o enlevado - toda esta variedade infinita de seres criados se originou da semente da Divindade, e tem em sua essência a semente da Divindade. Quando você visualiza essa Divindade Imanente, torna-se humilde, sábio e pleno de amor." 
  • "Devemos ter consciência do valor relativo das coisas, o discernimento entre o real e o relativamente real. Os dons da razão e da consciência não devem ser desperdiçados por negligência. Sua história não deve ser uma repetição daquela do lenhador que recebeu uma enorme floresta de sândalo como recompensa mas que, por pura ignorância do valor das árvores, queimou-as e vendeu-as como sacos de carvão! Você ignora a Divindade que realmente é e desperdiça a oportunidade de revelá-la."

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Feliz Ganesh Chaturthi

OM GAM GANAPATAYE NAMAH!

17 de setembro - Comemoração do Festival de Ganesha.

Palavras de Bhagavan Sri Sathya Sai Baba:

"O que significa o termo Ganapathi? Ga significa intelecto (Buddhi). Na significa Sabedoria (Vijnaana). Ganapathi significa o Senhor do intelecto e da sabedoria. Ele também é o Senhor de todas Ganas (entidades espirituais). Ganas também simbolizam os sentidos. Ganapathi é, portanto, o Senhor dos sentidos. Por isso, neste festival Ganapathi, você deve purificar sua mente e oferecê-la a Ele. É somente quando se é puro que a inteligência floresce. É somente com o florescimento da inteligência que Siddhi (a meta espiritual) é atingida. Vinayaka preside Buddhi e Siddhi (intelecto e realização espiritual). Siddhi significa a realização da Sabedoria. É por isso que as escrituras dizem que Siddhi e Buddhi são as consortes de Vinayaka, e Kshema (bem-estar) e Ananda (bem-aventurança) são seus dois filhos."

Acesse nossa página "Festivais" e saiba mais sobre a profundidade do símbolo Ganesha.

Mantras para Ganesha:

domingo, 30 de agosto de 2015

Feliz Dia de Krishna


"A mensagem da vida do Senhor Sri Krishna é a supremacia do Princípio do Amor. Esta mensagem é tudo aquilo que o mundo precisa. Krishna é a encarnação do Amor. Este amor pode ser entendido somente através do amor. Ele é forte, brilhante e inquebrantável, como um diamante. É extremamente precioso. Se você quiser assegurar tal amor Divino, seu amor por Deus deve ser igualmente forte, porque você só pode cortar um diamante com outro diamante. O amor gera amor. O ódio só pode gerar ódio. Portanto, se quer nutrir o amor, você tem que se livrar do ódio, da inveja e da raiva."

(Bhagavan Sri Sathya Sai Baba)

O Festival de Krishna (Krishna Janmashtami), festa móvel marcada pelo calendário lunar, cairá este ano no sábado 5 de setembro.

Quem foi Krishna? Segundo a tradição hindu, o Avatar Krishna nasceu em Mathura, na Índia, no ano 3227 AC. Antes do nascimento de Krishna, a Índia estava sob o jugo de diferentes demônios disfarçados em reis. Nesse tempo, uma divindade conhecida como Bhumi foi até o Senhor Brahma e contou-Lhe dos estragos e calamidades provocados pelos reis adharmicos. Foi então que a face Suprema da Personalidade de Deus, Vishnu, o Preservador, revelou sua própria descida à Terra, nascendo como Krishna, revelando-se logo aos pais, Devaki e Vasudeva, como Vishnu.

“Quando o declínio alcança o dharma estabelecido, Eu, deixando o estado nirakara (infinito), encarno como narakara (finito). A fim de reviver e proteger os bons e, mais ainda, a fim de salvar do medo aquele que é bom, Eu encarno.”(Krishna)

Acesse nossa página "Festivais" e leia mais sobre Krishna.

Govinda Hare, Gopala Hare (saudação a Govinda e Gopala, nomes de Krishna):

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O Mantra Gayatri


"Lembrem-se: o Gayatri é um tesouro que devem guardar por toda a vida. Nunca o abandonem. Podem esquecer ou ignorar qualquer outro Mantra, mas devem recitar o Gayatri pelo menos três vezes ao dia. Ele os protegerá do mal onde quer que estejam, portanto, não o negligenciem.”

(Sathya Sai Baba)



OM! BHUR BHUVAH SWAH
TAT SAVITUR VARENYAM
BHARGO DEVASYA DHIMAHI
DHIYO YO NAH PRACHODAYAT

TRADUÇÃO: OM! Meditamos sobre o esplendor espiritual da Suprema Realidade Divina, a fonte das esferas física, astral e causal da existência! Que esse Supremo Ser Divino ilumine nosso intelecto para que possamos perceber a Suprema Verdade!

Outra tradução possível seria: Ó Mãe Divina! Contemplamos a Tua Luz que ilumina os três mundos: físico, astral e causal. Rogamos a Ti que ilumines nosso intelecto e disperses nossa ignorância, assim como a esplendorosa luz do sol dispersa toda a escuridão!

O Gayatri é uma elaboração do Mantra OM, a sílaba sagrada que encerra em si todo o mistério da Criação. É considerado a oração mais antiga de toda a humanidade, a própria essência do Vedas (as antigas escrituras sagradas da Índia, cujos ensinamentos Sai Baba afirma que pertencem a toda a humanidade e não apenas a um povo ou época em particular). Assim sendo, o Gayatri é uma prece universal que pode ser recitada por todos os povos, de qualquer cultura, sem distinção de sexo, raça, cor ou credo.

O Gayatri é associado a uma Deusa, uma Mãe Divina, a Deusa Gayatri. Na tradição hindu, o aspecto feminino ou maternal de Deus representa a energia divina atuante no plano da existência. Nesse caso: a Luz. Ao cantar o Gayatri, o aspirante espiritual manifesta seu louvor a Deus como a Luz da Vida, a Mãe Divina que tudo provê, convidando sua mente a contemplar o esplendor dessa Luz, e pedindo para que essa luz ilumine seu intelecto, a fim de que possa vislumbrar a unidade por trás de toda a aparente multiplicidade do mundo.

Sai Baba nos recomenda que entoemos o Gayatri com respeito e devoção, concentrados no significado de cada palavra, e do Mantra como um todo. A recitação deve ser lenta o suficiente para que se ouça claramente cada palavra.
O Gayatri é, assim, o Mantra por excelência, e a sua repetição constante atrair a Luz Divina para dentro de nós e à nossa volta, protegendo-nos, afastando todo o mal.

Pode-se recitá-lo por pelo menos nove vezes: três vezes pela manhã, ao nascer do sol, ao meio-dia e ao pôr-do-sol, compondo um ritual diário de purificação. Após cada recitação, Baba recomenda que entoemos OM SHANTI, SHANTI, SHANTIHI, invocando paz (Shanti) para os nossos três corpos: físico, astral e causal.

Entoar o Gayatri às refeições purifica o alimento de quaisquer vibrações negativas. Também se aconselha entoá-lo durante o banho, purificando a mente ao mesmo tempo que se limpa o corpo físico.

Ouça o Gayatri na voz de Sathya Sai Baba acessando o link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=0UNfKe32Dns

sexta-feira, 19 de junho de 2015

O Mantra OM

"O som é o primeiro atributo de Deus. Os cânticos dos Vedas constituem Deus na forma do som e são altamente potentes. Mesmo se você não puder cantar os Vedas, a simples escuta da recitação dos Vedas é capaz de purificar sua mente e elevá-la a um nível mais alto." - Bhagavan Sri Sathya Sai Baba

O Sagrado OM

OM é o mantra criador universal, a fonte de todo o som. Todos os sons conhecidos, todas as linguagens faladas derivam do OM, o verbo primordial. Sai Baba diz:

“Repita o OM, lentamente, contemplando seu vasto potencial. O A emerge da garganta; o U rola sobre a língua; e o M termina nos lábios. O OM, que é composto de A-U-M, é a soma e a substância de todas as palavras que podem emanar da língua humana. É o som fundamental e primordial, e simboliza o Absoluto (Deus). Após o M, segue-se uma ressonância inaudível que representa o Abstrato, destituído de formas ou atributos, o Nirakha Parabrahman (Supremo Deus sem Forma). A voz ascendente do Pranava ou OM deve assumir uma curva no M e descer tão lentamente quanto subiu, durante um tempo igual àquele de quando se elevou, desaparecendo, então, no silêncio que ecoa na interna consciência."

Entoar o OM confere paz, lucidez, criatividade. Deixá-lo tocando preenche o ambiente com vibrações puras.

Acesse e escute: https://www.youtube.com/watch?v=YXWUQKLTo9U


terça-feira, 5 de maio de 2015

Sai Baba e a Mente


  • A primeira prática espiritual que se deve adotar é o cultivo do silêncio interior, para acabar com o diálogo ininterrupto com a mente. Deixe a mente descansar durante algum tempo. Não projete nela detalhes irrelevantes, ou a polua com emanações de inveja e avareza. Cada idéia que acolhemos, tanto boa quanto ruim, fica impressa na mente. Um elemento de fraqueza e inconstância é, assim, introduzido na mente. Mantenha a mente calma e limpa. Não a agite, todo momento, por meio de seu diálogo incessante. 
  • Quando a mente é pura, altruísta e inabalável, o Divino Se manifesta em toda Sua pureza e em toda Sua plenitude. Por causa da contaminação da sua mente, através da obsessão por objetos externos variados, o homem de hoje é incapaz de experimentar o Divino, que está presente nele. 
  • Hoje em dia, toda disciplina espiritual está sendo feita pela mente. Enquanto a mente controlar os exercícios espirituais, a meta da auto-realização não pode ser atingida. A mente é como um ladrão que não se permitirá ser capturado. De nada serve contar com a mente para compreender a sua verdadeira natureza. Quando a visão está centrada em sua verdadeira natureza, a mente desaparece por si mesma. 
  • Aquele que subjugou a mente será o mesmo em bons e maus momentos. Tristeza e alegria são apenas alterações da mente. É somente quando a mente está associada aos sentidos e ao corpo que ela é afetada. Os impulsos e os desejos devem ser sublimados para que se possa atingir o domínio sobre a mente. O desejo excita a mente e a faz precipitar-se em direção aos sentidos. Não basta dominar apenas um sentido, todos devem ser completamente dominados. 
  • É a mente que condiciona o corpo. A mente é um instrumento pelo qual alguém pode se arruinar ou se libertar. A mente deve se tornar a serva do intelecto, e não a escrava dos sentidos. 
  • O corpo é uma carruagem. O cocheiro é o princípio do intelecto. Os sentidos são os cavalos. A mente representa as rédeas que regulam e detêm os cavalos. Quando a mente vacila e vagueia, não tendo estabilidade de propósito, os cavalos produzem confusão, colocando em perigo até mesmo o cocheiro - o intelecto. Assim, a pessoa precisa controlar a mente e não a poluir com o desejo intenso por prazeres sensuais. A mente precisa agir como parceira do intelecto. A fala serve à mente e a mente serve ao intelecto: esta é a maneira de produzir a Paz Suprema. E, lenta e continuamente, instrua o intelecto para se direcionar ao Atma. Fale guiado por uma mente que esteja afinada com um intelecto iluminado pelo Atma: isso conduzirá à meta suprema. 
  • A mente às vezes é caracterizada como uma serpente. Isso acontece porque ela não se move em linha reta. A mente encanta-se com estratagemas desonestos e manobras engenhosas. Ela evita o caminho reto da sinceridade e da veracidade. Mas a “mente-cobra” pode ser encantada em sua ingenuidade. Quando o encantador de serpente toca seu instrumento, a cobra balança dentro de seu cesto; assim também, a mente será influenciada pela música que emana da recitação do Nome de Deus!

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Feliz Buddha Purnima


Na lua cheia de Touro (neste ano cai no dia 4 de maio) comemora-se o Buddha Purnima (Festival de Wesak ou Festival de Buda). É a celebração máxima do budismo, que marca nascimento, iluminação e morte do príncipe Gautama.

É uma ocasião especial para os buscadores espirituais, não somente para os budistas. Segundo as tradições esotéricas, nessa data um imenso portal interdimensional se abre à humanidade, e Buda expande sua luz para todo o planeta.

Podemos nos sintonizar nessa energia através de mantras, preces e cânticos.

O poderoso mantra budista Om Mani Padmi Hum (da lama nasce a flor de lótus), significa que recebemos a jóia da consciência divina no centro do nosso chakra da coroa (o Lótus é o chakra). É um mantra de transcendência. Para ouvi-lo e entoá-lo, acesse o link:


Por fim, meditemos nas palavras de Sathya Sai:

Sai Baba e Buda 


  •  A ênfase do Senhor Buda era inteiramente sobre a pureza em todos os aspectos da vida cotidiana. Pureza na visão, pureza de pensamento, pureza na fala e pureza na ação. Ele considerou o espírito de sacrifício como a verdadeira oferenda sagrada (Yajna). Sacrifício é o meio para atingir o Nirvana, a liberdade da escravidão da existência mundana. Buda era totalmente contrário a qualquer pessoa ser forçada a levar uma vida mundana contra a sua vontade. A oração Budista deve ser devidamente compreendida. Quando os budistas dizem: 'Buddham gachchaami sharanam, Dharmam gachchaami sharanam, Sangham gachchaami sharanam', o verdadeiro significado da oração é: deve-se conduzir o Buddhi (intelecto) para o Dharma (Retidão). E a retidão deveria ser destinada a servir à sociedade. Quando isso for feito, a sociedade se purifica.
  • Buda experimentou a unidade de toda a criação. Houve Nele transformação total uma vez que alcançou a visão de Ekatma (unidade do Atma). Ele percebeu que todas as relações mundanas eram falsas. Ele transcendeu a consciência corporal. É por isso que ganhou o título de Buda (o iluminado). 
  • Buda alcançou a visão do Atma. Verdadeiramente falando, Buda não é apenas um indivíduo. Todos vocês são Budas. Você verá a unidade em todo lugar depois de entender essa verdade. 
  • Certa vez, alguns aspirantes se aproximaram de Buda e perguntaram se Ele tinha consciência de Deus. Buda permaneceu em silêncio. Mais tarde, Ele chamou um de Seus discípulos e lhe disse: “Filho, não há sentido em debater e argumentar sobre o desconhecido. Não se ocupe de tais questões. A Divindade não é perceptível. Ela está além da percepção humana e fora do alcance da mente ou da fala. Antes de tudo, siga a verdade e aja corretamente. Leve uma vida de não-violência. Esta é a verdadeira disciplina espiritual”. 
  • A vida sustentada pelo alimento é curta; a vida sustentada pelo Atma é eterna. Não reivindique uma vida longa, mas uma vida divina. Não se esforce para permanecer na Terra por mais anos, mas por mais virtudes no coração. Buda conhecia a Verdade e a propagava ao mundo. Tudo é tristeza. Tudo é vazio. Tudo é efêmero e poluído. Desse modo, o homem sábio deve cumprir os deveres que lhe são atribuídos com discernimento, diligência e desprendimento. Desempenhe o papel, mas mantenha sua identidade não afetada.

sábado, 28 de março de 2015

Feliz Rama Navami!

O Hinduísmo celebra hoje o Rama Navami, festival dedicado a Rama.

Rama foi um Avatar que viveu na Índia há cerca de 8 mil anos. Veio ao mundo com a missão de nos dar o exemplo da retidão. É Ele a figura central do Ramayana (uma das partes dos livros védicos). Sua contraparte feminina é venerada como Sita, que representa a energia da natureza e simboliza a união do espírito com a matéria.

Sai Baba nos lembra que a história mostrada pelo Ramayana é a mesma história da humanidade, pois a batalha entre o bem e o mal, entre a virtude e a retidão, entre o ódio e o amor, continua sendo travada dentro do nosso ser, na nossa consciência.

(Acesse nossa página "Festivais" para conhecer mais sobre a vida de Rama).

Sai Baba e Rama


  • “Rama é a personificação do Dharma (Retidão), que é a base para todo o Universo.” 
  • “Milhares de anos se passaram desde a Treta Yuga (a segunda das quatro eras, a idade em que o Senhor Rama nasceu), mas até hoje todos, de crianças a pessoas idosas, lembram-se do nome de Rama. A glória do nome de Rama não diminuiu nem um pouco com o passar do tempo. Essa verdade deve ser reconhecida por todos. Rama é o nome dado a uma forma, mas Ele não está limitado a uma forma. Rama é o Princípio Divino imutável (Atma). Portanto, onde e quando você se lembra do nome de Rama, Ele está lá com você, em você, em torno de você. Rama é a personificação da retidão (Ramo vigrahavan Dharmaha). Você também deve seguir o Dharma (retidão); não o princípio de Dharma que vem da mente, mas aquele que se origina do seu coração.” 
  • “O ensinamento mais importante de Rama era que todos deveriam seguir a Verdade. Rama praticou a Verdade durante toda a Sua vida e alcançou a unidade em pensamento, palavra e ação. Assim, até nos dias de hoje, as pessoas, jovens e velhos, cantam o nome sagrado do Senhor Rama com grande devoção.” 
  • “Hoje é um dia sagrado para recordar a Glória de Deus e Sua relação com os seres humanos. O Ramayana não é uma história que teve um fim. Você a está vivendo. O Ramayana deve ser experimentado no coração, não investigado como um fenômeno mental. Conforme você vai lendo e meditando, seu significado interior ficará claro conforme sua mente estiver limpa. Rama é o filho de Dasharatha (aquele com dez carros). Os dez carros são os sentidos, os cinco Karmendhriyaas (órgãos dos sentidos da ação) e os cinco Jnaanendhriyaas (órgãos de percepção). Sathya, Dharma, Shanthi e Prema são os quatro filhos do rei Dasharatha. Rama é Sathya; Bharata é Dharma; Lakshmana é Prema e Shatrughna é Shanthi. Tome estes grandes personagens do Ramayana como seus ideais de vida, e ela será repleta de paz e alegria.” 
  • “Em seu coração há o Atma Rama, o Rama que lhe conferirá a alegria eterna. Então, repita o Nome do Senhor. O Nome do Senhor é o Sol, o que pode fazer a flor de lótus florescer plenamente.” 
  • “O nome de Rama é uma essência que dá vida com significado esotérico. É composto de três sílabas: Ra + Aa + Ma. A combinação das três sílabas constitui o nome 'Rama'. Ra, representando Agni (Deus Fogo), queima todos os pecados; Aa, representando Surya (Deus Sol), dissipa as trevas da ignorância; e Ma, representando Chandra (Deus Lua), refresca o humor e produz tranquilidade. O nome de Rama tem o triplo poder de lavar seus pecados, remover a própria ignorância e tranquilizar a mente. Como pode este profundo significado do nome Rama ser transmitido para a humanidade? Isso pode ser feito apenas pela vinda do Divino em forma humana e por demonstrar à humanidade o poder do Divino. Rama foi aquele que enquanto parecia levar a vida de um homem comum, levou a Vida Divina. Ele demonstrou a vida ideal de uma pessoa realizada espiritualmente.”
 Meditemos com o mantra de Rama: 





sábado, 7 de março de 2015

Deus é Apenas Uma Testemunha


O Deus que castiga, o Deus que se vinga de suas criaturas, aplicando-lhes punições segundo a gravidade do crime praticado, é uma imagem que jaz no nosso subconsciente, devido a décadas de ensino mal dirigido. 

O cosmos é regido por leis. Nada nem ninguém escapa das leis. Ao conduzirmos um veículo por uma estrada reta, não podemos girar a direção, sob pena de provocarmos um acidente. Da mesma forma, ao nos afastarmos das leis cósmicas, sofremos as consequências. Isto é natural, não é uma punição. É o nosso próprio Eu interno que busca o equilíbrio. Toda a criação busca o equilíbrio o tempo todo. Mas o homem procura um bode espiatório para culpar. Diz que Deus está lhe promovendo dissabores. 

Bhagavan Sri Sathya Sai Baba desconstrói a imagem do Deus castigador, afirmando que Deus é apenas uma testemunha.

Sai Baba e a Desmistificação do Deus que Pune

  • “Deus não é responsável pelo sofrimento e pela dor que alguém experimenta. Os pecados que alguém comete são os pais da dor que se sofre. Alegria e tristeza são as consequências do bem e do mal que se comete. Deus é apenas uma testemunha. Ele não pune, nem causa dor. A alma individual (Jivi) é desprovida de começo, isto é, não tem nascimento; mas ela se envolve na atividade incessante e, por isso, deve sofrer as consequências inevitáveis dessa atividade. Essa é a lei inviolável do mundo objetivo. Tristeza ou alegria são a imagem da atividade em que se envolve; é o ressoar, o reflexo e a reação. Alguém pode ser a testemunha sem se preocupar com o bom e o mau da atividade. Quando acontece o envolvimento, o bom terá que ser vivido quando o bem for feito e o mal será experimentado quando o mal for feito.”
  • "Deus não tem atributos. Ele não pune ou prejudica ninguém. Ele está presente em seu coração na forma de amor puro e imaculado. Desenvolva mais e mais amor. Isso irá protegê-lo sempre. Não há maior proteção do que essa. Não há arma mais poderosa que o amor." 
  • "O que você vê é a reação, reflexo e ressonância de seus sentimentos. Eles são de natureza psicológica. Deus sempre nos concede apenas o bem-estar. Compreenda e experimente essa verdade." 
  • "Você desvia-se de Deus e acha que Deus está se movendo para longe de você. Deus não pode e nunca irá esquecer Seu devoto. Deus nunca está para longe de você. Ele está sempre com você, cuidando de você e esperando você voltar para Ele." 
  • "Deus não tem aversão por ninguém. Ele não inveja ninguém. Ele não tem má vontade para com ninguém. Ele nem tem favoritos. A graça que alguém recebe é o resultado de seus próprios sentimentos. O Divino está além de sentimentos e atributos (“Bhaavaatheetham Thriguna Rahitham”). Ele é o Verdadeiro, Puro e Permanente Uno (“Ekam Sathyam Vimalam Achalam”). Ele é a Testemunha Eterna em todas as mentes (“Sarvadhee Saakshibhuutham”)." 
  • "Quando os devotos se queixam hoje em dia a respeito de por que eles estão sendo punidos pelo Senhor de várias maneiras, eles não percebem que não é Deus que os pune. Seus próprios medos e fantasias são a causa de seus problemas. Somente Ele é um verdadeiro devoto que reconhece que os sofrimentos que alguém passa são as consequências de seus próprios maus pensamentos e ações."

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Feliz Mahashivaratri!


O Mahashivaratri (Grande Festival de Shiva), é uma festa móvel (lunar) do calendário hindu. Ocorre normalmente entre fevereiro e março e é um dos festivais mais concorridos da Índia, pelo seu significado transformador. Neste ano, será festejado no dia 17 de fevereiro.

Mahashivaratri é um termo sânscrito, composto dos vocábulos Maha + Shiva + Ratri. Maha: grande, importante; Shiva: na Trindade Hindu, é aquele que transforma; Ratri: noite escura.

Os devotos de Shiva observam, todos os meses, o Shivaratri, na 14ª noite da lua, ou seja, o último dia da lua minguante. Essa devoção inclui jejum e cânticos devocionais. O Mahashivaratri é um grande Shivaratri. Grande porque nesse período do ano, que se situa entre fevereiro e março, o poder exercido pela lua (chamada lua negra), no último dia da minguante, é menor em relação ao resto do ano. 

Shiva é reverenciado como a forma de Deus a ser adorada para a aquisição de Sabedoria (Jnana). Alertam os Vedas: “O conhecimento do Senhor é poder” (Jnana Maheswaraad Icchad).

Lingan de ouro maciço materializado pelo Avatar

Em Prashanti Nilayam, a Grande Noite de Shiva era festejada com bhajans entoados pelos devotos durante a toda a noite de vigília. 

Era durante esse grandioso festival que Bhagavan Sri Sathya Sai Baba costumava materializar o Shiva Lingan (o ovo cósmico - símbolo de Shiva), para deleite de seus devotos. 


Palavras de Bhagavan Sri Sathya Sai Baba:


  • Nesta noite, pratiquem contemplação sobre o Atma Linga, que é o Jyothi Linga, isto é, o símbolo da Suprema Luz da Sabedoria, e se convençam de que Shiva está no íntimo de cada um de vocês. Que tal visão ilumine a Consciência Interna de cada um.
  • Este Shivarathri é um dia em que se tenta estabelecer amizade entre a mente e Deus. Shivarathri lembra a todos o fato de que a Divindade é onipresente e pode ser encontrada em todos os lugares. Diz-se que Shiva vive em Kailasa. Mas onde está Kailasa? Kailasa é a nossa própria mente cheia de alegria e bem-aventurança. Isso significa que quando você desenvolve pureza, estabilidade e sacralidade interiormente, seu coração se enche de paz e bem-aventurança e, finalmente, seu próprio coração é Kailasa.
  • Quando você compreender “Eu sou Shiva” (Shivoham), então você terá toda felicidade, toda auspiciosidade que existe. Shiva não deve ser procurado no pico de cordilheira de montanhas distantes ou em algum outro lugar especial. Você deve ter ouvido que pecado e mérito são próprios dos atos que os homens fazem; igualmente, Shiva é inerente a cada pensamento, palavra e ação, pois Ele é a energia, a força, a inteligência que está por trás de cada um deles.
Recite o mantra de Shiva e tenha um Feliz Mahashivaratri!