Sai Baba e o Silêncio
“O
silêncio é a fala do investigador espiritual. Fala doce e macia é a expressão
do amor genuíno. O ódio grita, o medo berra, a vaidade trombeteia. Mas o amor
canta canções de ninar; ele suaviza e acalma. Pratique o vocabulário do amor e
desaprenda a linguagem do ódio e do desprezo.”
"Seja silencioso consigo mesmo; isto induzirá os outros ao silêncio."
“O
que é o silêncio (Mounam)? Não é apenas manter a boca fechada! Significa
escapar da influência de todos os sentidos e estar sempre estabelecido na
consciência de sua própria Realidade. Quando a mente se retira do mundo
exterior a língua também se silencia. Todos os outros sentidos acompanham essa
condição. Esse é o silêncio genuíno.”
“Gaste
alguns minutos, de manhã e à noite, no silêncio do seu próprio lar com Deus.
Esteja em Sua companhia enobrecedora e inspiradora, adore-O mentalmente, e
oferte a Ele todo trabalho que você faz. Quando sair do silêncio, você será
mais nobre que antes.”
“Mantenha
sempre o mantra na mente: isto afastará o falar desenfreado, a conversa inútil,
a intriga e o escândalo. Fale somente quando for totalmente necessário. Fale o
menos possível.”
“Fique
em silêncio; isso induzirá o silêncio nos outros. Não adquira o hábito de gritar,
falar alto ou por muito tempo. Reduza ao mínimo os contatos. Leve com você uma
atmosfera de contemplação silenciosa, onde quer que esteja.”
“Efetue
todos os acordos com o mínimo de fala e elimine o ruído. Não grite para as
pessoas que estão longe, vá perto delas ou convide-as a se aproximar de você.
Barulho é um sacrilégio no céu.”
“Não
entrem em discussões e disputas; aquele que clama em voz alta não compreendeu a
verdade, acreditem! O silêncio é a única linguagem do realizado.”
“Em
momentos de raiva, pratique o silêncio. Nossos anciãos ensinaram: fale menos,
trabalhe mais. Quanto menos você fala, mais puro seu coração permanece.”
“Você
sente a presença de Deus quando o silêncio reina. Na excitação e na confusão do
mercado, você não pode ouvir Seu Passo. Ele é o Som Fundamental (Shabdabrahma)
ressoando quando tudo mais está preenchido pelo silêncio. Por isso, insisto no
silêncio, na prática de falar baixo e do mínimo som. Fale baixo, fale pouco,
fale aos sussurros, de forma doce e verdadeira.”
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