"Rama foi a Retidão personificada. Ele era a encarnação Suprema das virtudes que se deve cultivar, de modo que se possa levar uma vida ideal."
(Sathya Sai Baba)
O Hinduísmo celebra (ontem e hoje) o Festival dedicado a Rama, o
Rama Navami.
Rama foi um Avatar que viveu na Índia há 8 mil anos. Veio
ao mundo para nos dar o exemplo da retidão. É Ele a figura central do Ramayana
(épico hindu). Sua contraparte feminina é venerada como Sita, que representa a
energia da natureza e simboliza a união do espírito com a matéria.
Sai Baba nos lembra que a história mostrada pelo Ramayana
é a mesma história da humanidade, pois a batalha entre o bem e o mal, entre a
virtude e a retidão, entre o ódio e o amor, continua sendo travada dentro do
nosso ser, na nossa consciência.
O maior devoto de Rama era Hanuman (o macaco-homem), tido
até hoje como exemplo de devoção fiel, que se aprimora com o tempo e se
fortalece com as provas que precisa atravessar.
Rama significa “Pai Divino”, em sânscrito. Ram é uma corruptela de Rama e faz parte da saudação adotada pelos devotos de Sai Baba, demonstrando-nos toda a profunda ligação entre Swami e Rama.
"O Ramayana ensina a todos os princípios do Dharma
(retidão) e o caminho do dever. Embora as eras tenham passado, o Ramayana
permanece relevante até hoje, guiando a humanidade pelo caminho da verdade e da
retidão.”
“Rama é o Princípio Divino imutável (Atma). Portanto,
onde e quando você se lembra do nome de Rama, Ele está lá com você, em você, em
torno de você. Rama é a personificação da retidão (Ramo vigrahavan Dharmaha).
Você também deve seguir o Dharma (retidão); não o princípio de Dharma que vem
da mente, mas aquele que se origina do seu coração.”
“O ensinamento mais importante de Rama era que todos
deveriam seguir a Verdade. Rama praticou a Verdade durante toda a Sua vida e
alcançou a unidade em pensamento, palavra e ação. Assim, até nos dias de hoje,
as pessoas, jovens e velhos, cantam o nome sagrado do Senhor Rama com grande
devoção.”
“Quando o código é distorcido e a humanidade mina a sua
carreira terrena, esquecendo-se do propósito elevado pelo qual alguém veio, o
Senhor encarna e conduz as pessoas pelo caminho correto. O Senhor Rama foi uma
dessas encarnações. Ele realmente é a Encarnação da Virtude (Dharma-swarupam)
envolto em uma forma humana ilusória; Ele aderiu ao dharma na prática diária,
mesmo desde Sua infância. Ele é a personificação do dharma. Não há nenhum
vestígio de vício (a-dharma) Nele. Sua Natureza Divina é revelada em Seu
temperamento calmo e sentimento de amor e carinho. Medite Nele e você ficará
cheio de amor por todos os seres; pense a respeito de Sua história e você
notará todas as agitações de sua mente se aquietando em perfeita calma.”
É importante, ao cantar para Rama, adotar uma postura de
abertura ao dharma. Ou seja, o autêntico aspirante espiritual deve ansiar, acima
de tudo, pela ação correta (dharma). Rama ajuda a conquistar o dharma.
OM JAY SAI RAMA!
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